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Política

Chanceler Mauro Vieira fará amanhã visita oficial a Cuba

24 nov 2015 - 22h50
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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, viajou nesta terça-feira para Havana, onde amanhã realizará a que será sua primeira visita oficial a Cuba desde que assumiu o cargo, segundo ele mesmo informou durante uma audiência em uma comissão do Senado.

A ampliação da lista de produtos beneficiados pelo Acordo de Complementação Econômica entre Mercosul e Cuba, assim com a criação da Câmara de Comércio Brasil-Cuba, figuram entre os assuntos que o ministro abordará com as autoridades cubanas, segundo um comunicado divulgado pelo Itamaraty.

A agenda também inclui assuntos relativos à cooperação bilateral e temas regionais e globais, acrescentou a nota.

Vieira terá em Havana reuniões de trabalho com o chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parilla, e com o ministro do Comércio Exterior e Investimentos Estrangeiros de Cuba, Rodrigo Malmierca Díaz.

A visita, segundo o comunicado do Itamaraty, acontece em um "contexto político promissor perante a normalização das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, que o Brasil espera que culmine brevemente com o fim do embargo vigente, assim como perante a evolução do modelo econômico cubano".

O Itamaraty lembrou que em 2016 serão lembrados os 30 anos do restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países.

Brasil e Cuba mantêm diversos programas de cooperação nas áreas de saúde, agricultura e infraestrutura, entre muitas outras, e a presidente Dilma Rousseff tem uma estreita relação de amizade com o líder cubano, Raúl Castro, assim como com seu antecessor e irmão, Fidel Castro.

O Brasil também teve uma participação importante nas obras do porto e da Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel (ZEDM), que Cuba pretende transformar em uma moderna plataforma para fomentar o comércio e o desenvolvimento econômico.

Através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Brasil financiou US$ 682 milhões para o desenvolvimento dessas obras, que foram realizadas em sua maior parte pela construtora Odebrecht.

EFE   
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