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Política

Centenas de manifestantes defendem Dilma em frente ao Instituto Lula

16 ago 2015 - 17h41
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Centenas de pessoas se reuniram neste domingo na porta do Instituto Lula, em São Paulo, para defender o governo de Dilma Rousseff, alvo de grandes protestos hoje em todo o país.

A mobilização foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e é "em defesa da democracia" e "contra o golpe" que, segundo os membros do grupo, os setores da oposição orquestram nas manifestações deste domingo ao exigir o impeachment da presidente pela suposta responsabilidade do governo no caso de corrupção da Petrobras.

"Não vai ter golpe", gritavam os simpatizantes na porta do Instituto Lula.

A poucos quilômetros dali, milhares de pessoas se manifestavam contra o governo na Avenida Paulista. Os organizadores e a polícia ainda não tem o cálculo de quantos compareceram ao protesto, mas perto do meio-dia pelo menos dez quarteirões da Paulista estavam tomados por um mar de gente.

Os protestos começaram ainda de manhã e acontecem em quase 300 cidades de pelo menos 16 estados. As autoridades estimam que 200 mil pessoas já estiveram nas ruas.

Os manifestantes exigem a saída de Dilma e fazem críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é chamado pelo público de "chefe" da corrupção da Petrobras.

Em Brasília, onde a manifestação terminou na frente do Congresso e reuniu, aproximadamente, 30 mil pessoas, a marcha foi liderada por um boneco gigante de cinco metros do ex-presidente vestido de presidiário, com os números "13-171" no peito.

O governo ainda não se pronunciou sobre os protestos, mas fontes oficiais informaram que Dilma avaliará o resultado ainda hoje em reunião fechada com alguns de seus ministros mais próximos.

Além do ato de apoio a Lula em São Paulo, o PT convocou diversas manifestações para a próxima quinta-feira.

EFE   
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