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Política

Câmara mantém mandato de deputado preso Natan Donadon

29 ago 2013 - 07h40
(atualizado às 08h40)
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A Câmara dos Deputados manteve na noite de quarta-feira o mandato do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e está preso por peculato e formação de quadrilha.

Deputado federal Natan Donadon se defende na Câmara dos Deputados durante sessão que votou sobre a cassação de seu mandato, em Brasília. A Câmara dos Deputados manteve na noite de quarta-feira o mandato do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e está preso por peculato e formação de quadrilha. 28/08/2013.
Deputado federal Natan Donadon se defende na Câmara dos Deputados durante sessão que votou sobre a cassação de seu mandato, em Brasília. A Câmara dos Deputados manteve na noite de quarta-feira o mandato do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e está preso por peculato e formação de quadrilha. 28/08/2013.
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Mesmo com a decisão, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), optou por afastar o parlamentar do cargo e convocou o suplente Amir Lando (PMDB-RO) para substituí-lo durante o período em que Donadon permanecer detido, informou a Agência Câmara Notícias.

Para ser cassado, eram necessários 257 votos ou mais a favor da perda do mandato. Os favoráveis à cassação somaram 233 votos, com 131 contrários à cassação e 41 abstenções, em votação que ocorreu com voto secreto. Vários líderes lamentaram o resultado, pedindo a votação da PEC do Voto Aberto, que acaba com o voto secreto nos processos sobre cassação de mandato parlamentar.

Donadon, o primeiro parlamentar que teve a prisão decretada pelo STF desde 1974, está preso em Brasília desde 28 de junho. Ele foi condenado em última instância pelo STF pelo desvio de 8,4 milhões de reais da Assembleia de Rondônia, quando era diretor financeiro da instituição.

O deputado compareceu ao Plenário na quarta-feira para se defender e, após a votação do processo de cassação, retornou à Penitenciária da Papuda.

A decisão dos parlamentares foi tomada apesar dos protestos que pararam ruas de todo o país em junho cobrando, entre outras reivindicações, o combate à corrupção. O próprio Congresso foi alvo de protestos, num deles com manifestantes subindo no teto exigindo limpeza da cena política.

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