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Política

Cabral: uso eleitoreiro de ação contra Garotinho é inconcebível

5 mar 2010 - 14h19
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Rodrigo Teixeira
Direto do Rio de Janeiro

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse nesta sexta-feira que o possível uso eleitoreiro do caso movido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro contra o casal Garotinho é "inconcebível". "Está na alçada do Ministério Público e tenho certeza que todas as medidas cabíveis serão tomadas", afirmou.

Na quinta-feira, o MP do Rio entrou com ação contra os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho por improbidade administrativa. Além do casal, estão sendo processadas a atriz Deborah Secco e mais 85 pessoas que aparecem em uma lista de acusados de operar um esquema de desvio de verbas públicas.

Entenda o caso

Em 2007, a investigação que resultou na Operação Águas Profundas esbarrou em outro escândalo envolvendo ONGs ligadas ao governo Rosinha Garotinho, que já teriam favorecido o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, por meio da Fundação Escola do Serviço Público (Fesp).

O empresário Ricardo Secco, pai da atriz Deborah Secco, era então suspeito de repassar aos beneficiários do esquema de licitações, via organizações não-governamentais, recursos do governo do estado, segundo investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal.

Em 2005, Deborah, que participou de propagandas oficiais do governo do Rio, ganhou o título de "Mulher do Ano", concedido pela Fesp, que transferia dinheiro para ONGs a pretexto de execução de programas sociais.

Com informações do jornal O Dia

Fonte: Redação Terra
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