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Política

Cabral faz afagos a Dilma na véspera de deixar o governo do Rio

2 abr 2014 - 14h59
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Em tom de campanha eleitoral e de despedida do governo do Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse nesta quarta-feira que promoveu uma revolução nos transportes em parceria com a presidente Dilma Rousseff e o governo federal.

O governador fez um balanço dos seus dois mandatos ao citar obras de mobilidade urbana que, segundo ele, só se tornaram possíveis com o apoio do governo federal e da presidente, que assim como ele é candidata nas eleições deste ano. Cabral deve disputar uma vaga no Senado.

O aceno mostra o apoio de Cabral e de seu vice, Luiz Fernando Pezão, que vai concorrer ao governo do Estado, à reeleição de Dilma.

As relações entre o PMDB e o PT de Dilma no Estado ficaram estremecidas no início do ano quando se definiu a pré-candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ao governo estadual. O PT entregou os cargos que ocupava na administração de Cabral.

Obras como expansão do metrô, construção de BRTs, VLTs e outros modais foram citadas pelo governador, que lembrou que muitas contam com recursos do governo federal.

"Desde o começo, a senhora (presidente Dilma) tem ajudado o Rio de Janeiro em ações estruturantes", disse Cabral, que participou ao lado de Dilma da cerimônia de assinatura do contrato de concessão à iniciativa privada do Aeroporto do Galeão, na capital fluminense.

Cabral também agradeceu a "solidariedade" da presidente na segurança pública do Rio, com a autorização do envio das Forças Armadas ao Estado.

"Obrigada pelo apoio das Forças Armadas ao Complexo da Maré", disse Cabral, que deixará o cargo na quinta-feira.

No fim de semana, de acordo com o governador, as Forças Armadas vão assumir a segurança do conjunto de favelas da Maré, na zona norte, que está ocupado desde o fim de semana passada pela Polícia Militar do Estado.

(Por Rodrigo Viga Gaier)

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