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Política

Brasil recebe segunda mais três mil médicos cubanos

2 nov 2013 - 17h11
(atualizado em 4/11/2013 às 15h32)
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Mais três mil médicos cubanos desembarcarão no Brasil a partir de segunda-feira para se somar aos 2.400 que já participam do programa Mais Médicos do governo federal, que prevê a contratação de profissionais estrangeiros para atender as áreas mais distantes e carentes do país.

É o terceiro grupo de médicos cubanos a se vincular ao programa. Os primeiros 400 desembarcaram há pouco mais de um mês e dois mil chegaram no último domingo em seus locais de trabalho em uma operação especial da Força Aérea Brasileira.

O novo grupo, que desembarcará inicialmente em cinco capitais brasileiras, assumirá postos de trabalho que não foram atendidos nem pelos profissionais brasileiros nem de outros países, comunicou neste sábado o Ministério da Saúde.

Antes de começar a trabalhar os cubanos participarão de um curso de adaptação de três semanas em Brasília, São Paulo, Fortaleza, Belo Horizonte e Vitória. Eles precisarão demonstrar domínio do português e realizar exames para demonstrar seu conhecimento médico.

"Com a chegada dos cubanos, o programa fechará 2013 com mais de 6.600 profissionais. O Mais Médicos, que hoje já atinge 12,6 milhões de brasileiros, vai impactar na assistência em saúde mais de 22,7 milhões de pessoas", enumerou a nota.

A iniciativa já conta com 3.664 profissionais, dos que 819 brasileiros e 2.845 estrangeiros, que trabalham em 1.098 municípios e 19 distritos indígenas, a maioria nas regiões norte e nordeste do país.

"Enquanto tivermos brasileiros sem médicos, seguiremos contratando profissionais para atuar no programa", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

No final de outubro, ao sancionar a lei que regulamentou a contratação dos estrangeiros, a presidente Dilma Rousseff agradeceu a rápida e efetiva resposta de médicos de diferentes países, principalmente latino-americanos, à convocação do Brasil de profissionais para atender áreas carentes.

A governante lembrou então que o projeto procura atender um dos pactos nacionais que propôs em junho, quando prometeu respostas aos milhões de brasileiros que protestavam nas ruas de centenas de cidades exigindo melhores serviços públicos.

EFE   
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