PUBLICIDADE

Política

Brasil oferece ajuda militar à Tunísia na luta contra jihadismo

15 mar 2016 - 11h28
Compartilhar
Exibir comentários

O Brasil ofereceu à Tunísia ampliar a cooperação militar tanto no terreno da formação como na venda de material e equipamentos, revelou nesta terça-feira o ministro local de Defesa, Farhat Horchani.

O responsável recebeu na segunda-feira o embaixador brasileiro, José Estanislau do Amaral, para analisar e se aprofundar nos temas tratados pelo chanceler, Mauro Viera, durante a visita que realizou ao país norte-africano em 11 de março.

Segundo um comunicado, Horchani expressou ao diplomata o desejo partilhado de seu governo de "buscar áreas de cooperação com o Brasil, especialmente nos setores de formação e de equipamento", e de empreender "um programa de troca de estudantes entre escolas estatais e militares".

Viera foi recebido em 11 de março no palácio de Cartago pelo presidente tunisiano, Beji Caid Essebsi, a quem estendeu um convite pessoal de sua colega, Dilma Rousseff, para que visite nos próximos meses o país sul-americano.

"O Brasil apoia a Tunísia em sua luta contra o terrorismo e apoia os esforços internacionais que pretendem pôr fim ao crescimento do extremismo e ao crime organizado além da fronteira", disse Viera aos jornalistas.

O chanceler começou seu discurso condenando o ataque em massa que um grupo jihadista realizou na segunda-feira passada na cidade meridional tunisiana de Ben Guerdan, fronteiriça com a Líbia, e que tirou a vida de mais de 50 pessoas, entre agressores, forças da ordem e civis.

Segundo o governo tunisiano, os agressores tinham como objetivo tomar os principais centros de Segurança da cidade e pôr assim as bases para assumir o controle desta capital do tráfico ilegal na Tunísia.

Além da luta contra o terrorismo e da segurança regional, Viera e seu colega, Khemaies Jhinaoui, falaram das vias para ampliar a cooperação econômica, comercial e política entre os dois países.

Neste sentido, ambos ressaltaram o desejo de que se multipliquem as visitas oficiais bilaterais e que sejam estabelecidos novos organismos e instrumentos para fomentar o investimento e aumentar a cooperação industrial.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade