PUBLICIDADE

Política

Brasil garante apoio ao Haiti, mas "sem perpetuar" presença

14 mai 2013 - 21h07
Compartilhar

O ministro da Defesa, Celso Amorim, recebeu nesta terça-feira Nigel Fisher, chefe da Missão da ONU para a Estabilização do Haiti (Minustah), e garantiu ajuda ao país caribenho, mas "sem perpetuar" a presença das tropas do Brasil.

"Queremos que a situação melhore para que possamos sair do Haiti e também queremos que nossa presença nesse país contribua para melhorar a situação", disse Amorim ao lado do canadense.

O Brasil, que tem a chefia militar da Minustah, é o país com maior número de soldados estrangeiros no Haiti, tendo o aumentado em janeiro de 2010 para 2.300 após o terremoto que deixou cerca de 220.000 mortos nessa nação.

Em abril, o Brasil iniciou uma redução gradual de tropas, retirou cerca de 430 soldados e prevê que ficarão no Haiti cerca de 1.200 militares para meados deste ano.

Fisher, por sua vez, apresentou a Amorim os planos da ONU para consolidar a estabilização do Haiti, que contemplam, entre outros pontos, fortalecer a Polícia Nacional e os sistemas judicial e político locais.

O chefe da Minustah destacou a importância das eleições legislativas que serão realizadas neste ano no país e afirmou que as previsões do governo haitiano indicam que a Polícia Nacional, que está em processo de incorporar novos membros, contará com 15.000 policiais para 2016.

EFE   
Compartilhar
Publicidade