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Política

Brasil expressa satisfação com resolução da ONU contra Estado Islâmico

24 nov 2015 - 22h17
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O Brasil manifestou nesta terça-feira sua satisfação com a resolução aprovada na semana passada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas contra o Estado Islâmico e com a qual França espera somar o apoio de outros países em seus ataques ao grupo jihadista na Síria e no Iraque.

"O governo brasileiro manifesta sua satisfação diante da aprovação unânime, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, da resolução que conclama Estados Membros das Nações Unidas a tomarem todas as medidas necessárias, em conformidade com o Direito Internacional, para combater o autodenominado Estado Islâmico, afirma um comunicado divulgado hoje pelo Itamaraty.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o grupo "constitui uma ameaça sem precedentes à paz e à segurança internacional".

Para o Brasil, o objetivo da resolução do Conselho de Segurança é pôr fim ao controle que o grupo exerce sobre territórios da Síria e do Iraque, assim como reforçar e coordenar esforços para prevenir atos terroristas cometidos por indivíduos e grupos vinculados ao Estado Islâmico e a outras organizações que a ONU classifica como terroristas.

"A resolução condena nos termos mais fortes as violações sistemáticas de direitos humanos perpetradas pelo autodenominado Estado Islâmico. Sublinha que os responsáveis deverão prestar contas de seus atos. Conclama os Estados Membros das Nações Unidas a envidar esforços para deter fluxo de combatentes à Síria e ao Iraque, bem como para eliminar suas fontes de financiamento", conclui a nota.

Após os atentados de dez dias atrás em Paris que deixaram 130 mortos e que foram reivindicados pelo Estado Islâmico, o governo francês disse esperar que a resolução do Conselho de Segurança mobilize todos os países e os comprometa de forma concreta com ações militares contra o grupo jihadista.

O presidente francês, François Hollande, tem uma intensa agenda diplomática esta semana para reforçar a coalizão internacional que bombardeia alvos do Estado Islâmico.

EFE   
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