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Política

Bancada evangélica pede proteção para eleição de presidente da CDH

A bancada evangélica e o PSC pediram proteção e restrição de acesso para a eleição do novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara

6 mar 2013 - 17h44
(atualizado às 17h50)
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A bancada evangélica e o líder do PSC na Câmara dos Deputados, André Moura (SE), pediram há pouco ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), proteção para a eleição do novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias - que, após impasse na reunião da tarde desta quarta-feira, foi remarcada para esta quinta-feira às 9h30, informou a Agência Câmara.

Moura pediu que a nova reunião seja restrita a parlamentares e assessores, sem o acesso do público. Segundo o líder da bancada evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), isso é necessário para que a escolha seja feita “sem a torcida de um lado ou de outro”.

Protestos

Na reunião de hoje, houve protestos de representantes de movimentos de defesa dos direitos humanos contra a indicação, pelo PSC, do deputado Pastor Marcos Feliciano (SP) para presidir o colegiado. Feliciano disse ter sido agredido até mesmo fisicamente, ao final da reunião, por manifestantes que formaram um corredor na saída do Plenário da comissão.

O PSC informou que não vai trocar o nome indicado pelo partido, o que é uma reivindicação dos movimentos que protestaram hoje. O secretário de Educação da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis (ABGLT), Tony Reis, defendeu que seja indicado outro nome do PSC, e não alguém que tenha feito declarações “homofóbicas e racistas” no passado.

Feliciano se defendeu e disse que as declarações a que Reis se refere foram feitas fora do contexto. Ele se declarou a favor dos direitos humanos e seguidor de princípios cristãos.

Fonte: Terra
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