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Política

Após início pacífico, protestos no Centro do Rio têm confrontos e depredações

17 jun 2013 - 20h49
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Uma grande manifestação no Centro do Rio de Janeiro por melhores serviços públicos e custo de vida mais justo, entre várias outras reivindicações, que ocorria de forma pacífica até por volta das 20h, vive depredações e confrontos entre alguns participantes e a polícia.

Os distúrbios começaram em frente à Assembleia Legislativa. Policiais militares tentaram dispersar manifestantes que teriam tentado invadí-la, e estes reagiram com fogos de artifício e jogando pedras.

Acuados no local e em menor número, os policiais então usaram balas de borracha, gás lacrimogêneo e spray de pimenta. Houve tumulto e correria na região da Assembleia, e alguns manifestantes quebraram vidraças de lojas e agências bancárias, enquanto outros picharam as pilastras do Palácio Tiradentes, sede do Legislativo estadual.

Na lateral do prédio, um carro foi incendiado. O Largo do Paço Imperial, que fica próximo, também foi palco de enfrentamentos.

O protesto de hoje levou milhares de pessoas à avenida Rio Branco, principal eixo comercial do Centro do Rio de Janeiro. Em sua maioria jovens e muitos vestidos de branco, os manifestantes cobram melhor transporte, educação e saúde, e mostram insatisfação com a política do país em geral. Os lemas e palavras de ordem eram "Vem para a rua" e "O Brasil acordou".

A presidente Dilma Rousseff, o deputado federal Marcos Feliciano - autor de polêmicas declarações sobre negros e gays -, o mensalão e a ação violenta da polícia em outros protestos também são alvo de críticas.

Quando levantadas em meio aos participantes presentes na Rio Branco, bandeiras de partidos políticos foram vaiadas, e logo surgiu um coro de que "a unica bandeira é do Brasil".

EFE   
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