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Oriente Médio

Após deixar Israel, Lula visita cidade sagrada na Palestina

16 mar 2010 - 10h43
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No esforço para ser um dos mediadores da paz no Oriente Médio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca nesta terça-feira em Belém, cidade ocupada pelos palestinos. Lula se reúne com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e empresários. Como em Jerusalém, o presidente deverá defender a busca por um acordo na região e o direito de os palestinos terem seu território.

Na passagem por Israel, Lula reiterou a defesa de uma tentativa de acordo de paz. Ele admitiu que os esforços são intensos e que não envolvem um processo fácil. "Se fosse tarefa fácil, já teriam conquistado a paz. Por ser difícil, é importante que se ouça mais gente", afirmou Lula. Segundo ele, o ideal é evitar o isolamento das nações e buscar meios para o fim do impasse.

Mas, de acordo com autoridades israelenses, a aproximação entre o governo Lula e o do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, deve ser observada com restrições. Ahmadinejad nega que houve o Holocausto e reitera críticas a Israel, inclusive sugerindo sua exclusão do mapa.

Nesta quarta-feira Lula visitará uma das áreas mais violentas da Cisjordânia - a cidade de Ramallah. No local, ele vai inaugurar uma rua chamada Brasil e levará uma oferenda em homenagem a Yasser Arafat, um dos principais líderes palestinos. Durante mais de quatro décadas Arafat defendeu uma tentativa de acordo com os israelenses, cuja ação envolve críticas e elogios.

Assim como fez acompanhado do presidente de Israel, Shimon Peres, Lula concederá entrevista coletiva. Em seguida, o presidente brasileiro segue para a capital da Jordânia, Amã, onde encerra sua visita ao Oriente Médio.

Agência Brasil Agência Brasil
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