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Apesar de críticas, Lula deve manter diálogo com o Irã

16 mar 2010 - 15h49
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Nesta terça-feira, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, afirmou que, apesar das críticas em sua visita a Israel, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve manter o discurso de defender o diálogo com o Irã. A aproximação de Lula com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad incomoda o governo israelense pois ele é um dos críticos mais ferozes do Estado de Israel e do povo judeu.

O presidente do Irã nega que o Holocausto tenha existido - quando o regime nazista perseguiu, sacrificou e matou judeus, ciganos, homossexuais, entre outros - e defende o fim do Estado de Israel.

Garcia concedeu entrevista depois de o presidente Lula ter visitado o Museu do Holocausto em Jerusalém. De Israel, o presidente seguiu para Belém, na Cisjordânia, onde foi recebido pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, na segunda etapa da sua primeira passagem pelo Oriente Médio.

Nesta quarta-feira, Lula visita uma das áreas mais violentas da Cisjordânia - a cidade de Ramallah. No local, ele vai inaugurar uma rua chamada Brasil e levar uma oferenda em homenagem a Yasser Arafat. Arafat foi um dos principais líderes palestinos, que por mais de quatro décadas defendeu uma tentativa de acordo com os israelenses. Da Cisjordânia, o presidente segue para a capital da Jordânia, Amã, onde encerra sua viagem.

Agência Brasil Agência Brasil
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