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Política

Ameaças a policiais são investigadas no Rio de Janeiro

2 mai 2011 - 07h35
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A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) e a Corregedoria da Polícia Militar investigam informações sobre ameaças de morte feitas a três autoridades da segurança pública.

A ameaça consta em um Disque-Denúncia (2253-1177) com data de quarta-feira, quando um grupo de milicianos de Campinho teria se reunido para planejar os homicídios.

De acordo com a denúncia, o grupo estaria na rua Maria José, num campo de futebol, onde a reunião aconteceu durante dois dias: terça à noite e na manhã de quarta. Os alvos dos criminosos seriam o corregedor da PM, coronel Ronaldo Menezes; o ex-coordenador da Guarda Municipal e comentarista de Segurança Pública da Record, Paulo César Amêndola; e o delegado da Draco, Jayme Berbat.

O campo de futebol onde a reunião teria ocorrido é conhecido como 'campo do Falcon', onde o grupo se reuniria com frequência para planejar ações. De acordo com moradores da região, o local, que era público, teria sido tomado pelo sargento PM Marcos Vieira Souza, o Falcon. O militar foi preso dia 13 por agentes da Draco com uma pistola 9 milímetros, da Divisão Antissequestro (DAS), e uma pistola ponto 40, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Ele foi submetido a Conselho de Disciplina pela PM.

Ainda de acordo com a denúncia, os homens que participaram da reunião seriam ligados a Falcon. No grupo também estaria Hélio Albino Filho, o Lica, que está foragido da Justiça. Lica é acusado de liderar parte da milícia supostamente chefiada pelo vereador Luiz André Ferreira da Silva, o Deco, também preso. O Disque-Denúncia oferece recompensa de R$ 2 mil por informações que levem à prisão de Lica.

O delegado Alexandre Capote, titular da Draco, afirmou que a denúncia do planejamento dos homicídios está sendo investigada desde quarta-feira. "Investigamos desde que soubemos. O delegado (Jayme) não mudou sua rotina, mas ele já andava com escolta", disse Capote. A Corregedoria da PM também está averiguando a denúncia.

Fonte: O Dia
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