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Política

Alves: CDH precisa deliberar e isso não está acontecendo com Feliciano

Executiva nacional do PSC afirma não abrir mão do nome do pastor na comissão, e líderes querem convencê-lo a deixar presidência

26 mar 2013 - 22h12
(atualizado em 27/3/2013 às 06h24)
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<p>Deputado Pastor Marco Feliciano</p>
Deputado Pastor Marco Feliciano
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Após tentar, sem sucesso, fazer com que o PSC convencesse o Pastor Marco Feliciano (SP) a deixar a presidência da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara, parlamentares da Casa vão convidar o parlamentar para participar de reunião do colégio de líderes na manhã da próxima terça-feira. O objetivo, segundo o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), é convencer Feliciano que a presença dele na presidência inviabiliza os trabalhos do colegiado.

"O argumento que vamos usar é que a CDH precisa se reunir, precisa deliberar, precisa decidir, e isso não está acontecendo. É dever dele, como presidente, e dos partidos que compõem a comissão, que isso volte a acontecer", alegou.

A decisão de convidar Feliciano será levada ao conhecimento do líder do PSC na Câmara, André Moura (SE), em reunião na manhã desta quarta-feira com Alves. "É a última tentativa de um entendimento. Estou flexível e nunca fui intransigente para ouvir os colegas. Mas a decisão final é do PSC e disso não vamos abrir mão", afirmou.

Segundo o líder do Psol na Câmara, Ivan Valente (SP), a maioria dos líderes reprova a atitude do PSC de manter Feliciano. "Na reunião de hoje, muitos se pronunciaram pela primeira vez, dizendo que a permanência dele constrange a Casa. Há um cabo de guerra e não há solução à vista. Na prática, aventamos a possibilidade de esvaziar a comissão (pedir que os líderes retirassem seus deputados das reuniões), mas ainda restam pastores que o apoiam, ou seja, ainda há quórum para que a comissão aconteça", disse.

Alheio às turbulências envolvendo seu nome, Feliciano marcou para a tarde desta quarta a terceira reunião da CDH sob seu comendo, e pediu apoio à segurança da Câmara para impedir que manifestantes atrapalhem a reunião. Nas duas anteriores, protestos impediram as sessões.

Fonte: Terra
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