Alfredo Nascimento volta ao Ministério dos Transportes
O futuro ministro dos Transportes de Dilma Rousseff, Alfredo Nascimento, ocupou a pasta no governo Lula, deixando o cargo para concorrer ao governo do Amazonas nas eleições deste ano, quando perdeu para Omar Aziz (PMN). Ele nasceu na cidade de Martins (RN) em 1952. É formado em letras e matemática pela Universidade Federal do Amazonas e tem especialização em administração de pessoal, de materiais e auditoria em recursos humanos pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Nascimento foi superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa) e secretário de Fazenda e de Administração do governo Amazonino Mendes (1987- 1990). Em 1988, assumiu a prefeitura de Manaus como interventor durante seis meses. Em 1994, foi eleito vice-governador do Amazonas na chapa liderada por Amazonino Mendes.
Dois anos depois, em 1996, Nascimento deixou o cargo de vice-governador para concorrer à prefeitura de Manaus e venceu as eleições. Em 2000, foi reeleito. Em 2004, foi convidado pelo presidente Lula para assumir o Ministério dos Transportes.
Alfredo Nascimento, em 2006, ganhou as eleições para o Senado pelo PR, mas não ficou muito tempo na Casa, pois se licenciou para reassumir o Ministério dos Transportes, de onde saiu para concorrer ao governo do Amazonas.
Novos ministros
A presidente eleita Dilma Rousseff anunciou oficialmente nesta quarta-feira os nomes dos ministros indicados pelo PMDB para sua gestão. Conforme acertado com o vice-presidente eleito, o deputado federal Michel Temer, o partido ficou com cinco pastas.
Hoje, além de Pedro Novais, foram anunciados o senador Garibaldi Alves Filho para o Ministério da Previdência, o ex-ministro e senador Edison Lobão para retornar ao comando do Ministério de Minas e Energia, o atual ministro da Agricultura, Wagner Rossi, para continuar no cargo, e o ex-governador do Rio de Janeiro Moreira Franco para a Secretaria de Assuntos Estratégicos.
Além dos anunciados nesta noite, estavam confirmados no primeiro escalão o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (Casa Civil), o chefe de gabinete no governo Lula, Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), o deputado federal e coordenador da transição José Eduardo Cardozo (Justiça), o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, a coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior (Planejamento), o diretor de Normas e Sistema Financeiro do Banco Central, Alexandre Tombini (presidência do BC), e o atual ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Estão cotados: a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para permanecer no cargo; o senador Aloizio Mercadante, para assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia; o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, para o Ministério do Desenvolvimento; e o secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, para o Ministério de Relações Exteriores.