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Política

Aécio promete "guerra ao custo-Brasil" se eleito

2 jun 2014 - 20h50
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O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, prometeu nesta segunda-feira em São Paulo uma “guerra ao custo-Brasil” se for eleito em outubro.

Em discurso para uma plateia de empresários durante um evento do setor de etanol na zona sul da capital paulista, o tucano também disse que fará um “choque de infraestrutura” e garantiu que, num eventual governo seu, o Ministério da Agricultura será comandado por “alguém do setor”, arrancando aplausos da plateia.

“O Brasil precisa urgentemente de uma guerra ao custo-Brasil, que não foi implementada nesses anos de governo. Falo da questão tributária, falo da questão logística”, disse o presidenciável tucano.

Aécio, que disse que o setor de etanol tem sido “vitimizado” pelo governo da presidente Dilma Rousseff, voltou a prometer que fechará metade dos atuais 39 ministérios e que criará uma secretaria para simplificar o sistema tributário brasileiro.

Ele disse ainda que o setor de etanol precisa de um marco legal previsível e de longo prazo e de uma política de comércio exterior para impulsionar as exportações da commodity. O tucano também se declarou favorável a uma política que aumente a participação do etanol na matriz de combustíveis do país.

O senador mineiro manifestou ressalvas ao modelo de partilha no setor de petróleo que, na avaliação dele, tirou investimentos do Brasil.

VICE

Antes de discursar para os empresários do setor de etanol, Aécio respondeu a uma provocação de Dilma que, na sexta-feira durante evento do PT em Minas Gerais, lançou o ex-ministro Fernando Pimentel ao governo do Estado e disse que “os tucanos foram para o beleléu, agora é Pimentel”.

“A Dilma, toda vez que vai para Minas, o Pimentel perde cinco pontos nas pesquisas”, rebateu Aécio, que apoia a candidatura do tucano Pimenta da Veiga. “Ela precisa continuar nos visitando”, disse.

Mais cedo, antes da chegada de Aécio, o presidente do diretório do PSDB em São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira, disse que são “grandes” as chances de o partido ter uma chapa “puro sangue” na disputa presidencial, assim como de o nome do vice de Aécio ser um paulista.

Dois dos nomes especulados para a vice na chapa tucana até agora se encaixam nesse perfil: o do ex-governador e candidato derrotado à Presidência em 2002 e 2010, José Serra, e o do senador Aloysio Nunes Ferreira.

Nogueira, no entanto, lembrou que a definição do vice ainda depende de conversas e consultas com aliados.

(Reportagem de Eduardo Simões)

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