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Política

Datafolha: Marina Silva sobe dois pontos apesar de dúvidas sobre candidatura

Concorrendo com Marina e José Serra, Dilma Rousseff não conseguiria vencer no primeiro turno; contra Campos e Aécio, Dilma venceria

12 out 2013 - 12h35
(atualizado às 13h14)
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A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva subiu dois pontos em uma pesquisa de intenções de votos para as eleições presidenciais de 2014 e manteve a mesma diferença que tinha em agosto em relação à presidente Dilma Rousseff, divulgou neste sábado o instituto Datafolha.

Pesquisa realizada nesta semana indicou que em um provável cenário eleitoral com Dilma e Marina, a atual presidente teria 37% das intenções de voto, dois pontos a mais do que em agosto, enquanto a ex-senadora teria 28%.

Marina Silva iria se candidatar pelo seu novo partido, a Rede Sustentabilidade, mas a legenda não obteve autorização da justiça para concorrer. Em uma manobra inesperada, a ecologista se filiou ao PSB, que tem como eventual candidato o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Na quinta-feira, Campos disse que apenas em 2014 será definido quem será o candidato da coalizão. Eu um cenário com Marina Silva, Dilma Rousseff e José Serra concorrendo pelo PSDB, a atual presidente não conseguiria vencer no primeiro turno.

O Datafolha fez quatro simulações, com as opções de Serra e Aécio Neves como cabeças de chapa pelo PSDB e Marina e Campos pelo PSB.

No panorama mais provável, como Aécio e Campos na disputa, Dilma venceria no primeiro turno com 42% dos votos, contra 21% e 15%, respectivamente, de seus rivais. Esta foi a única simulação na qual Dilma venceria no primeiro turno.

Em um segundo turno, a presidente teria 47% contra 41% de Marina, praticamente a mesma diferença da pesquisa de agosto, levando em conta a margem de erro de dois pontos percentuais e quando Dilma tinha 46% e a ex-ministra 41%.

A pesquisa apontou que dos 26% de apoio que Marina Silva tinha em agosto e com sua possível saída da disputa, sete pontos passariam para Dilma, oito para Aécio e sete para Campos.

EFE   
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