PUBLICIDADE

Polícia

Vereador suspeito de corrupção é preso em Goiânia

15 fev 2013 - 12h03
(atualizado às 12h05)
Compartilhar
Exibir comentários

O vereador de Goiânia Paulo Borges (PMDB) foi detido na manhã desta sexta-feira sob suspeita de participar de um esquema de corrupção na Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma). A ação é um desdobramento da Operação Jeitinho, o Ministério Público de Goiás, com apoio da Polícia Militar. 

As novas diligências, segundo o MP-GO, foram definidas a partir do aprofundamento das investigações, que apontaram a existência de outros envolvidos no esquema de corrupção.

Além do mandado de prisão contra o vereador, a Justiça expediu mais um mandado de prisão, para uma pessoa que não foi identificada, dois mandados de condução coercitiva e cinco de busca e apreensão. Até o final da manhã de hoje, todos os envolvidos já estavam na sede do Ministério Público.

Durante as buscas, os agentes apreenderam computadores, celulares e câmeras. As novas diligências foram definidas a partir do aprofundamento das investigações, que apontaram a existência de outros envolvidos no esquema de corrupção.

Após a prisão do vereador, o presidente da Câmara de Goiânia, vereador Clécio Alves (PMDB), anunciou um pronunciamento ainda na manhã de hoje, no qual daria explicações sobre o suposto envolvimento de seu colega de partido no esquema de corrupção.

A operação

Deflagrada em 11 de janeiro, a Operação Jeitinho teve como objetivo desmontar esquema de cobrança de propina para a venda de “facilidades” no serviço público, como licenciamento ambiental e embargos irregulares de empreendimentos. Em sua primeira fase, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, dois de condução coercitiva e cinco mandados de busca e apreensão, inclusive na sede da Agência Municipal de Meio Ambiente de Goiânia (Amma). Três dos presos eram servidores do órgão público municipal.

A operação recebeu este nome porque um dos envolvidos foi flagrado dizendo que “tudo no Brasil tem jeitinho”, referindo-se ao pagamento de propinas. Segundo a investigação do Ministério Público, há indícios dos crimes de formação de quadrilha, corrupção, tráfico de influência e concussão.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade