PUBLICIDADE

Polícia

Última vítima de atirador de Realengo recebe alta no Rio

14 jun 2011 - 15h33
(atualizado às 15h37)
Compartilhar

A última vítima do massacre de Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, em 7 de abril, recebeu alta na tarde desta terça-feira do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Thayanne Monteiro, 13 anos, estava internada desde o dia da tragédia, quando um ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira entrou armado na instituição e matou 12 estudantes.

A adolescente estava internada desde o dia da tragédia, há mais de dois meses
A adolescente estava internada desde o dia da tragédia, há mais de dois meses
Foto: Douglas Shineidr / Futura Press

Veja fotos ampliadas do ataque à escola em Realengo

Veja como foi o ataque aos alunos em Realengo

A adolescente passou por cirurgias após ser baleada no abdome e sofrer uma lesão na coluna. Na semana passada, ela passou por exames e já sentia quando era tocada nas pernas.

Tragédia em Realengo
Um homem matou 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril de 2011. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e se suicidou logo após o atentado. Segundo a polícia, o atirador portava duas armas e utilizava dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta encontrada com ele, Wellington pediu perdão a Deus e deixou instruções para o próprio enterro - entre elas que nenhuma pessoa "impura" tocasse seu corpo.

Dias depois, a polícia divulgou fotos e vídeos em que o atirador aparece se preparando para o ataque durante meses. Em um deles, Wellington justificou o massacre por ter sido vítima de "bullying" praticado por "cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência, da fraqueza de pessoas incapazes de se defenderem". Na casa dele, foram encontradas diversas anotações que mostraram uma fixação pelos ataques de 11 de setembro de 2001. O atirador acabou enterrado como indigente 15 dias após o massacre, já que nenhum familiar foi ao Instituto Médico Legal (IML) liberar o corpo.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade