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Polícia

Túmulo de Isabella Nardoni recebe homenagens após julgamento

27 mar 2010 - 17h35
(atualizado às 19h05)
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Na manhã seguinte ao julgamento do casal Nardoni, o túmulo da menina Isabella recebeu flores e homenagens. Segundo a administração do cemitério Parque dos Pinheiros, em Jaçanã, na capital paulista, o sábado foi de pouca movimentação, mas um grande número de pessoas é esperado para a próxima segunda-feira, quando o assassinato completa dois anos.

Advogado de Richthofen quis defender os Nardoni:

A tecelã Dolores de Almeida Fleming, 63 anos, foi uma das pessoas que compareceu ao cemitério para homenagear a menina. Ela deixou uma mensagem escrita à mão no jazigo de Isabella na tarde deste sábado. Ela é moradora do Jardim das Palmas e disse que acompanhou o caso pela imprensa. "Desde o dia do crime acompanho o caso e tomei amor na menina", disse emocionada.

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados na madrugada deste sábado pela morte de Isabella Nardoni, 5 anos, filha e enteada dos réus. Após cinco dias de júri, realizado no Fórum de Santana, o casal foi apontado como responsável por agredir, asfixiar e jogar a menina do sexto andar do edifício London, na zona norte de São Paulo, em 29 de março de 2008.

O juiz Maurício Fossen definiu a pena de Alexandre Nardoni em 31 anos, um mês e dez dias em regime fechado, enquanto a de Anna Carolina Jatobá foi de 26 anos e oito meses. Os dois foram condenados também a oito meses de prisão em regime semiaberto por fraude processual. A decisão, proferida por volta das 0h40, foi comemorada por cerca de 200 pessoas que acompanhavam a movimentação do julgamento. Os réus não poderão recorrer em liberdade. O placar do júri não foi divulgado.

O caso
Isabella tinha 5 anos quando foi encontrada ferida no jardim do prédio onde moravam o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, na zona norte de São Paulo, em 29 de março de 2008. Segundo a polícia, ela foi agredida, asfixiada, jogada do sexto andar do edifício e morreu após socorro médico. O pai e a madrasta foram os únicos indiciados, mas sempre negaram as acusações e alegam que o crime foi cometido por uma terceira pessoa que invadiu o apartamento.

Fonte: Redação Terra
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