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Polícia

SP: tumulto em sindicato acaba com ao menos 2 baleados

10 jul 2013 - 23h05
(atualizado em 11/7/2013 às 02h06)
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Ao menos oito pessoas ficaram feridas, sendo duas baleadas, nesta quarta-feira no prédio do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, na Liberdade, na região central da capital paulista. Segundo a Polícia Militar, os disparos ocorreram por volta das 20h e quatro pessoas teriam sido baleadas. O sindicato, porém, diz que somente dois funcionários da segurança foram atingidos. A eleição que ocorreria no local foi suspensa.

De acordo com o sindicato, um grupo de oposição à atual chapa se reuniu em frente à sede da entidade, que organiza a eleição para escolha da nova diretoria, e tentou invadir o local.

Com a ameaça de invasão, seguranças teriam fechado os portões de acesso ao local. Após a ação, o grupo que cercava o sindicato teria iniciado os disparos. Além dos tiros, bombas também foram jogadas contra o prédio. 

Dois seguranças foram baleados e encaminhados para o hospital. Ainda não há informações sobre o estado de saúde das vítimas. 

Em nota publicada no site oficial do sindicato, o presidente Isao Hosogi (Jorginho) afirmou que, por orientação do comando da PM e para evitar um novo confronto, a eleição foi suspensa por uma semana. Tempo suficiente, segundo o presidente, para a apuração dos fatos e punição dos responsáveis.

Dentro do prédio estavam as urnas que seriam usadas na eleição da categoria. Elas deixariam o local e seriam levadas às garagens das empresas de ônibus da cidade. A atual diretoria do sindicato acusa a oposição de tentar impedir a realização das eleições. O Terra não conseguiu contato com membros da oposição.

Nesta manhã, o grupo de oposição à atual diretoria do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo paralisou vários terminais de ônibus na capital paulista. Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), a ação começou por volta das 8h, em terminais das regiões Sul, Centro, Norte e Oeste. A manifestação se estendeu por cerca de cinco horas e foi finalizada por volta das 13h. 

Fonte: Terra
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