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Polícia

SP: trio que usava grande violência durante assaltos é identificado

17 jul 2013 - 04h17
(atualizado às 04h23)
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A Polícia Civil de São Paulo identificou e indiciou três jovens especializados em utilizar grande violência ao realizar roubos a residências. De acordo com a polícia, o trio invadia o imóvel, subjugava os moradores e sempre ensopava as vítimas, inclusive crianças, com um líquido inflamável. O objetivo era conseguir total colaboração por meio do terror.

Integrantes do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) descobriram a atividade dos acusados quando apuravam o uso de automóveis de luxo nesse tipo de ataque. Os três foram reconhecidos em três casos investigados pela polícia, ocorridos nos dias 10 de junho e um terceiro em 16 de junho. A quadrilha era investigada há 40 dias.

A identificação dos três envolvidos nos ataques se tornou possível a partir de uma ação da Polícia Militar em 24 de junho, durante uma invasão a residência no Parque Novo Mundo, na zona norte da capital paulista. Os PMs detiveram o cobrador Caio Grocia de Souza Freitas de Sá, 20 anos, e o ajudante Meison Santos de Santana, 23 anos. Um terceiro envolvido, o ajudante Jefferson Soares da Silva, 22 anos, foi morto. O carro utilizado para o roubo ficou abandonado no local.

O cruzamento das informações entre as polícias permitiu ligar os indivíduos aos três casos investigados. Para identificar o quarto integrante do bando, até então desconhecido, houve um trabalho de monitoramento de pessoas presas na região cujas características apresentassem semelhanças ao suspeito.

Os investigadores foram alertados sobre uma prisão por porte de arma no Jaçanã, também na zona norte da cidade. O detido, o ajudante Alan Florêncio dos Santos, 19 anos, tinha as características descritas pelas vítimas dos roubos.

A Justiça autorizou a remoção dos três suspeitos para o Deic. As vítimas reconheceram os homens entre a última sexta e essa terça-feira. Os policiais conseguiram descobrir como o bando escolhia os alvos. A quadrilha se posicionava em estacionamentos de supermercados da região, onde passava a monitorar os clientes. A escolha recaía em mulheres que dirigissem veículos considerados caros. Ela era então seguida e abordada quando entrava na garagem de sua residência.

Fonte: Terra
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