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Polícia

SP: perícia faz disparos para medir ruídos em casa de família assassinada

19 ago 2013 - 06h54
(atualizado às 14h49)
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A perícia realizou testes acústicos na casa da família de policiais
A perícia realizou testes acústicos na casa da família de policiais
Foto: Edison Temoteo / Futura Press

Uma equipe da Polícia Científica, auxiliada por investigadores do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, fez na madrugada desta segunda a reconstituição da chacina que ocorreu na casa de policiais militares entre o dia 4 e 5 de agosto. Por volta da meia-noite (horário aproximado do crime), policiais realizaram um teste acústico para verificar se os tiros poderiam ser ouvidos pelos vizinhos.

A conclusão do teste acontecerá por meio de um aparelho que mede a propagação do som no ambiente. A análise será confrontada com depoimentos de testemunhas que afirmaram ter ouvido os disparos.

A investigação da Polícia Civil aponta o membro mais novo da família, o adolescente Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, como o principal suspeito do crime.

Chacina de família desafia polícia em São Paulo
Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio.

A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

Fonte: Terra
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