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Polícia

SP: pai de dentista queimada se sente ameaçado após ligação anônima

1 mai 2013 - 08h48
(atualizado às 08h55)
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Cinthya Magaly Moutinho de Souza foi queimada viva durante um assalto em seu consultório no Jardim Hollywood, em São Bernardo do Campo.
Cinthya Magaly Moutinho de Souza foi queimada viva durante um assalto em seu consultório no Jardim Hollywood, em São Bernardo do Campo.
Foto: Bruno Santos / Terra

O pai da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, 47 anos, queimada viva durante um assalto em seu consultório dentário no Jardim Hollywood, em São Bernardo do Campo na última quinta-feira declarou que se sentia ameaçado após receber uma ligação de uma pessoa que não se identificou. "Recebemos a ligação... de pessoas que se diziam traficantes e que nós estávamos fazendo uma palhaçada quando prenderam o amigo dele", disse em entrevista ao Bom Dia SP. De acordo com o pai da dentista, o autor da ligação ainda perguntou se "a 'queimadinha' iria atender", antes de soltar uma gargalhada. "Estou receoso", disse ele.

Ontem, amigos de Cinthya se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista. Os vizinhos, ainda assustados com a brutalidade do crime, cobravam Justiça e mudanças no código penal brasileiro. A principal reivindicação foi a redução da maioridade penal. Entre os quatro presos acusados pelo crime, um deles, menor de 18 anos, teria assumido à polícia o ato criminoso.

O crime

A dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza morreu queimada em um assalto em seu consultório, na rua Copacabana, no bairro Anchieta, em São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista, por volta de 12h30 de quinta-feira. Segundo a Polícia Militar, três bandidos invadiram o consultório. Ela teria afirmado que não tinha dinheiro para dar aos assaltantes, que então atearam fogo a dentista. Cinthya não resistiu aos ferimentos e morreu.

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De acordo com a polícia, as autoridades localizaram o trio depois que uma ficha de paciente com os dados de Victor foi encontrada na lixeira do consultório. O criminoso foi ao local um dia antes do crime para uma consulta. No documento, constavam nome e endereço completo do suspeito, que foi encontrado em sua casa, em Diadema.

No local, a polícia também encontrou duas mochilas. Em uma delas, estava a arma que testemunhas disseram ter visto na cena do crime. Na carteira de Victor, os investigadores encontraram um anel com o nome da dentista.

Fonte: Terra
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