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Polícia

SP: membro do PCC que deveria matar 18 PMs é morto a tiros

21 nov 2012 - 06h04
(atualizado às 07h37)
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Cícero Affonso
Direto de Presidente Prudente

Um assaltante que dizia pertencer à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e que deveria matar 18 policiais militares a mando de superiores foi morto na noite desta terça-feira em um confronto com PMs em um bairro da região central de Presidente Prudente, a 565 km a oeste da capital paulista.

Homicídios, estupros e roubos crescem em SP em 2012

No final da noite da terça-feira, o ladrão invadiu a residência de uma família de policiais (um PM reformado, um investigador e uma escrivã) e anunciou o roubo. "Ele disse que era presidiário, que estava de 'saidinha' e que foi ordenado a matar pelo menos 18 policiais, ou morreria quando voltasse para a cadeia", disse uma das vítimas, que relatou aos policiais que teve de se esconder dentro da piscina para não ser vista.

Vizinhos que perceberam o movimento atípico na casa, acionaram a Polícia Militar, que cercou a resdiência e conseguiu abordar o ladrão no momento de sua saída.

"Ele estava armado com dois revólveres e, ao perceber a polícia, abriu fogo. Houve o revide o assaltante foi alvejado no tórax e caiu ferido. O Resgate do Corpo de Bombeiros foi acionado, mas quando chegou ao local o ladrão já estava sem vida", declarou um morador das imediações que preferiu não ser identificado.

O corpo do assaltante foi removido para o IML (Instituto Médico Legal) e ainda aguarda a sua identificação. Um policial que participou da ocorrência afirmou que o homem não portava nenhum tipo de documento, que possui diversas tatuagens com indícios de ser arte rudimentar, sem muita técnica, "daquelas antigas que eram picadas grosseiramente, com uso de tinta de caneta esferográfica, tipicamente de interior de cadeia, mas de muitos anos atrás", comentou o policial.

A observação pode ser indício de que o criminoso morto possui vida pregressa no mundo do crime. Peritos da Polícia Científica do Instituto de Criminalística ainda permanecem no local do crime para a coleta de dados que deverão servir para as investigações sobre os fatos.

A ocorrência ainda não foi apresentada no plantão permanente da Delegacia Participativa.

Onda de violência

Desde o início do ano, ao menos 92 policiais foram assassinados no Estado. Desse total, 18 eram aposentados e três estavam em serviço. Além disso, o Estado continua a enfrentar um grande índice de violência. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, só na capital houve um crescimento de 102,82% no número de pessoas vítimas de homicídio no mês de setembro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em todo o Estado, a alta foi de 26,71% no mesmo período.

Fonte: Terra
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