SP: laudo aponta que bebê não morreu por corte em cesariana
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo divulgou nota, nesta quinta-feira, sobre o laudo realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) acerca da morte de um bebê durante uma cirurgia de cesariana, no Hospital Municipal de Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, no dia 29 de agosto. De acordo com a análise, a criança morreu em decorrência de problemas relacionados a sua prematuridade pulmonar, e não pelo corte nas costas provocado pelo bisturi.
O bebê, filho de uma adolescente de 14 anos, nasceu após seis meses de gestação. "No procedimento de urgência, de difícil realização, houve uma lesão de 2,1 cm no dorso do bebê, ocasionada pelo bisturi. O corte, no entanto, afetou somente a derme do recém-nascido - não houve comprometimento de nenhum órgão interno", diz trecho da nota divulgada pela pasta.
A assessoria da Polícia Civil disse que corporação foi acionada pois o bebê apresentava um corte nas costas e hematomas pelo corpo. Na nota divulgada pela secretaria hoje sobre o laudo do IML, não constam informações sobre os hematomas.
De acordo com a polícia, o registro médico dos procedimentos mostrava que a criança tinha 31 semanas, quando na verdade, ela estava com 26. Segundo a assessoria da Secretaria de Segurança, a PM foi acionada após uma confusão entre familiares da gestante e funcionários. O atestado de óbito causou a comoção, já que não informava as razões dos hematomas na criança e continha uma rasura no registro médico sobre a idade do bebê.
