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Polícia

Sindicato ameaça parar transporte caso atentados continuem

30 set 2014 - 15h59
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O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano (Sintraturb) e a prefeitura de Florianópolis tentam um acordo para evitar que o sistema de transporte não seja paralisado no início da noite desta terça, em decorrência da nova onda de ataques registrada em Santa Catarina, 

Nos últimos quatro dias, 22 atentados resultaram em um agente penintenciário morto e 11 ônibus incendiados. A maioria das ocorrências foi registrada na região metropolitana da capital, o que fez com que o Sintraturb e as empresas decidissem paralisar as atividades na madrugada desta terça. Mesmo assim, um ônibus foi completamente destruído no início da manhã, cerca de 20 depois do serviço voltar a operar. 

De acordo com o diretor do sindicato Deonísio Linder, as escoltas não seriam suficientes para coibir os ataques durante a noite. A orientação, segundo ele, é a de que os coletivos sigam para as garagem no início da noite.  “Dizem que que os ataques são isolados mas não param de acontecer. Esta é uma medida de segurança para a população e para os trabalha no setor e para os próprios usuários”, afirma. 

A Secretaria de Mobilidade Urbana informou que vai se reunir com a Secretaria de Estado de Segurança Pública para garantir a segurança dos trabalhadores do transporte e evitar que a paralisação aconteça. A Prefeitura de Florianópolis emitiu uma nota discordando do posicionamento do Sintraturb, e garantiu a todos os trabalhadores e usuários do sistema de transporte coletivo que está planejando junto com as polícias Civil, Militar e Guarda Municipal um esquema para garantir segurança.

Em nota, o sindicato ainda pediu que a população busque maneiras alternativas para retornar para casa na noite deste terça.  “Caso sua permanência em seu local de trabalho seja IMPRESCIDÍVEL (sic) negocie com seu patrão uma forma de regresso segura, caso contrário pegue um ônibus antes das 18h30min. Lamentamos profundamente, lembrando que buscamos evitar danos a vida de trabalhadores e usuários”, afirma a nita dos trabalhadores.

A prefeitura de Florianópolis pediu “bom senso” de motoristas e cobradores por temer um caos caso o sistema seja paralisado. A garantia é da de que um “grande esquema de segurança” será montado para garantir que os ônibus circulem sem o risco de novos atentados.

Fonte: Especial para Terra
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