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Polícia

SC: polícia mantém escolta e reforço em terminais de ônibus

19 nov 2012 - 14h09
(atualizado às 14h10)
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Fabrício Escandiuzzi
Direto de Florianópolis

Policiamento continua reforçado em terminais de ônibus da capital catarinense
Policiamento continua reforçado em terminais de ônibus da capital catarinense
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra

Mesmo com a pausa nos atentados registrados em Santa Catarina, o reforço policial e o serviço de escolta a ônibus continuam sendo realizados em Florianópolis. Nesta segunda-feira, vários policiais continuavam de prontidão no principal terminal de transporte urbano da capital catarinense, o Ticen.

Veja onde ocorreram ataques em SC

Um ônibus da Polícia Militar (PM) servia como base dos militares, o que estaria agrando os usuários. "É bom ver que tem polícia por aqui. Me sinto mais segura para voltar para casa depois do trabalho", disse Bianca Viccari Souza, 27 anos, que trabalha em uma lanchonete no centro. "Moro em Ingleses e depois do feriado e estava com medo de vir trabalhar."

A PM informou que vai manter 120 policiais nas ruas da Grande Florianópolis pelo menos até a próxima quarta-feira. O último ataque registrado no Estado ocorreu na madrugada de domingo, em Araranguá, no sul de SC, quando dois homens atiraram contra o portão do presídio local. No total, os ataques foram registrados em 17 cidades, com 27 ônibus incendiados e três suspeitos mortos. Ao todo, 64 pessoas foram presas.

Nesta segunda-feira, integrantes do Ministério da Justiça devem realizar uma vistoria no Complexo Penitenciário de São Pedro de Alcântara, na região metropolitana. Um suposto caso de tortura contra os presos está sendo apontado como o "estopim" da crise.

Violência em SC

Desde o dia 12 novembro, o Estado de Santa Catarina registrou uma série de atentados, com mais de 20 ataques contra ônibus e bases da polícia. Enquanto os coletivos foram alvos somente de incêndio, algumas bases policiais também foram alvejadas. Na região norte de Florianópolis, o carro de um policial civil foi incendiado. Ao todo, a polícia prendeu 27 suspeitos de participação nos crimes, sendo 12 adolescentes.

Na segunda-feira, dia 12, uma funcionária de uma empresa de administração prisional recebeu uma mensagem no celular que avisava sobre os ataques, que seriam uma represália a supostos maus tratos ocorridos dentro da Penitenciária de São Pedro de Alcântara.

O secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, César Augusto Grubba, afirmou que os atentados ocorridos em Florianópolis podem ter sido uma imitação dos ataques ocorridos nos últimos dias em São Paulo, onde mais de 90 policiais foram mortos desde o início do ano.

Fonte: Especial para Terra
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