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Polícia

SC: jovem ferido em ataque a ônibus tem 50% do corpo queimado

1 fev 2013 - 10h08
(atualizado às 10h09)
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O jovem ferido durante o ataque a um ônibus na madrugada desta sexta-feira em Florianópolis teve 50% do corpo atingido por chamas. O auxiliar de cozinha Eron Felipe de Mello, 19 anos, estava sentado nos bancos da parte traseira de ônibus da empresa Canasvieiras que fazia uma linha no bairro Ingleses, região norte da cidade.

Veja onde ocorreram ataques em SC

Por volta das 0h30, três homens armados invadiram o coletivo e atearam fogo com as pessoas ainda em seu interior. A vítima não consegui abrir a porta traseira e precisou atravessar as chamar para escapar.

Felipe sofreu queimaduras de segundo grau no rosto, braços e pernas. Ele foi socorrido a um pronto atendimento de saúde, mas durante a madrugada foi transferido para o Hospital Celso Ramos, no centro de Florianópolis.

O estado de saúde do rapaz é estável, mas ele pode ser removido ainda nesta sexta-feira para hospitais de Joinville ou Balneário Camboriú, que possuem alas específicas para atendimento a queimados. Nas últimas 48 horas foram registrados 13 atentados em Santa Catarina. 

Violência em SC

Desde o dia 12 novembro de 2012, o Estado de Santa Catarina registrou uma série de atentadoses contra ônibus e bases da polícia. Enquanto os coletivos foram alvos somente de incêndio, algumas bases policiais também foram alvejadas. Na região norte de Florianópolis, o carro de um policial civil foi incendiado. Ao todo, a polícia prendeu 27 suspeitos de participação nos crimes, sendo 12 adolescentes.

Na segunda-feira, dia 12, uma funcionária de uma empresa de administração prisional recebeu uma mensagem no celular que avisava sobre os ataques, que seriam uma represália a supostos maus tratos ocorridos dentro da Penitenciária de São Pedro de Alcântara.

O secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, César Augusto Grubba, afirmou que os atentados ocorridos em Florianópolis podem ter sido uma imitação dos ataques ocorridos nos últimos dias em São Paulo, onde mais de 90 policiais foram mortos em 2012.

Fonte: Especial para Terra
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