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Polícia

SC: autoridades investigam suposto pagamento para realização de ataques

Informação foi recebida por policiais após a prisão de um suspeito

6 fev 2013 - 13h00
(atualizado às 13h02)
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As autoridades de Santa Catarina investigam um suposto “pagamento” para que ataques sejam cometidos no Estado. A informação foi recebida por policiais após a prisão de um suspeito, na madrugada de segunda-feira. O rapaz de 18 anos foi ferido em uma troca de tiros após disparar contra uma unidade da Guarda Municipal de São José, na região metropolitana de Florianópolis. Em depoimento realizado ainda no hospital, o suspeito afirmou ter recebido a quantia de R$ 100 para organizar o ataque.

O caso vem sendo tratado com sigilo pelas autoridades. Policiais investigam agora o paradeiro do “suposto autor” do pagamento para detectar de onde teriam partido “ordens” de novos antentados.  Hoje, uma operação policial coordenada pela Divisão de Investigações Criminais (Deic) cumpriu vários mandados de prisão e busca e apreensão em Joinville, um dos maiores focos de ataques. Um homem apontado como suspeito de comandar os atentados na região foi preso no bairro Bela Vista. A identidade ainda não foi divulgada.

Em Florianópolis, o ataque a um ônibus em plena luz do dia, no final da tarde de ontem, colocou as autoridades em alerta máximo. Os ônibus deixaram de circular em morros da cidade, consideradas “áreas de risco”, o que causou muita confusão no trânsito durante a manhã.

No período da tarde, representantes da Polícia Militar e representantes das empresas de ônibus voltam a se reunir para debater as ações nas próximas horas. A grande preocupação é com relação ao jogo entre Avaí e Jonville, pelo campeonato estadual, marcado para a noite de hoje. Não existirão ônibus para atender aos torcedores.

A onda de ataques iniciada há uma semana em Santa Catarina já contabiliza 60 ocorrências em 19 cidade do Estado. Apenas nas últimas horas foram contabilizados seis novos atentados, incluindo o incêndio de um ônibus na região central de Florianópolis e o lançamento de um coquetel molotov na residência de um agente prisional do presídio de Chapecó, no oeste. 

Fonte: Especial para Terra
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