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Polícia

RS: assaltantes disseram que eram do PCC para assustar reféns

17 jan 2013 - 14h48
(atualizado às 15h50)
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Os bandidos que fizeram um casal refém para assaltar uma joalheria no shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, na manhã desta quinta-feira, disseram para as vítimas que eram integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) para assustar a gerente da loja Jaqueline Araújo, 24 anos, e o seu namorado, Lucas Shitz, 26 anos. “Segundo ela, eles falaram que eram do PCC todo o tempo, mais para assustar, porque provavelmente são daqui, uma vez que conheciam bem a região”, informou o delegado Juliano Ferreira, da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), afirmando que ao menos oito pessoas teriam participado da ação.

Delegado Juliano contou que o grupo disse ser do PCC para os reféns do assalto a joalheria
Delegado Juliano contou que o grupo disse ser do PCC para os reféns do assalto a joalheria
Foto: Daniel Favero / Terra

Os dois foram feitos reféns na noite de quarta-feira, na cidade de Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. “Um deles pulou o muro da casa e anunciou o assalto. Disse que sabia que ela era gerente da joalheria e que eles queriam as joias”, afirmou Ferreira.

Ainda durante a noite, os dois foram levados para um cativeiro, também na região metropolitana, onde ficaram com três mulheres. No início da manhã, Jaqueline foi levada com uma mulher loira para o shopping e o namorado ficou em poder dos bandidos. “Eles disseram para ela que se algo desse errado, eles iriam matar o Lucas”, conta a mãe de Jaqueline, Veronice Capitó Araújo.

Segundo a polícia, ao chegar ao shopping, Jaqueline informou as colegas de trabalho que se tratava de um assalto. As funcionárias foram colocadas dentro do cofre. A mulher loira que fazia parte da quadrilha avisou que tinham deixado um artefato explosivo no local, e que seria desativado automaticamente, caso tudo desse certo.

Enquanto isso, por volta das 11h, pouco depois da fuga dos bandidos, Lucas foi deixado no centro de Canoas. Jaqueline foi liberada mais tarde, na mesma cidade. Segundo a mãe de Jaqueline, os bandidos disseram que acompanhavam a rotina do casal há cerca de um mês.

Durante a tarde, Jaqueline e o namorado prestaram depoimento no Deic, em Porto Alegre. “Ela está muito abalada, muito nervosa, nem conseguiu descrever bem os bandidos”, disse o delegado.

 
Fonte: Terra
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