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Polícia

RJ: tiro que matou bebê de 1 ano foi disparado por traficante, diz laudo

31 jul 2013 - 13h05
(atualizado às 13h05)
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Geovanna, 1 ano, morreu após ser baleada durante uma tentativa de assalto
Geovanna, 1 ano, morreu após ser baleada durante uma tentativa de assalto
Foto: Mauro Pimentel / Terra

Laudos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) divulgados nesta quarta-feira confirmam que o projétil que matou a menina Geovanna Vitória de Barros, 1 ano, em janeiro deste ano, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, partiu da pistola calibre 9 mm apreendida no dia 2 de abril, na posse do traficante Haytanni Martins Lima, o Bilinha, 18 anos. O suspeito foi preso em flagrante na ocasião e confessou participação no assalto que resultou na morte do bebê.

Veja codinomes curiosos de criminosos

Bilinha foi preso na comunidade Gogó da Ema, em Belford Roxo. Além da arma, o suspeito carregava porções de maconha e um rádio de comunicação. Após ser capturado, o traficante confessou sua participação no crime, dando detalhes de como foi a ação.

Ele é oriundo do Complexo de Favelas da Pedreira, em Costa Barros, e admitiu em depoimento que estava traficando drogas em Belford Roxo havia cerca de cinco meses. O suspeito também afirmou ter participado de outros crimes, como o furto de um caixa eletrônico em uma farmácia, onde foi utilizada uma retroescavadeira, o assalto a uma joalheira no shopping Grande Rio, em Villar dos Telles, e roubos de cargas.

O crime

A menina morreu depois que Bilinha e mais dois ladrões - Luiz Henrique Ferreira de Melo, conhecido como Angolano, e Anderson da Silva Verdan, o Bamba - tentaram abordar o carro de sua mãe, Priscila de Barros Firmino, que se assustou e acelerou o veículo. Os criminosos, que estavam em um carro emparelhado ao dela, dispararam, e a bala atingiu a menina, que estava em uma cadeirinha no banco do passageiro.

A bala atravessou o corpo de Geovanna e ficou alojada na porta do carro. O bebê chegou a ser levado pela família para um hospital em Nova Iguaçu, mas não resistiu ao ferimento e morreu.

De acordo com o delegado Felipe Curi, titular da 54ª DP, o inquérito policial já havia arrecadado provas suficientes do crime praticado por Bilinha, Angolano e Bamba, que tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. Segundo o delegado, a constatação de que a pistola apreendida em poder de Bilinha foi a mesma utilizada para a prática do crime é mais uma prova contundente da participação desses criminosos na morte de Geovanna.

Fonte: Terra
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