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Polícia

RJ: Rocinha é cercada pela polícia e deve ser pacificada

9 nov 2011 - 08h39
(atualizado às 08h41)
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Relatos de moradores da favela da Rocinha afirmam que a comunidade, na zona sul do Rio de Janeiro, foi cercada por policiais no fim da noite de terça-feira. Parte do local estaria sem luz, o que é confirmado por residentes do bairro de São Conrado, onde fica localizada a comunidade. Houve um cerco policial, mas o interior da favela estava tranquilo na manhã de hoje.

A operação policial pode ser o início da instalação da operação de pacificação da favela, primeiro passo para a criação da unidade de polícia pacificadora (UPP) na Rocinha. A UPP foi prometida pelo secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, ainda para este ano.

Traficante Nem recebeu atendimento médico

Policiais civis da 15ª DP (Gávea) abriram investigações para apurar as causas do atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Rocinha do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, responsável pelo tráfico na região.

A informação de que ele esteve na unidade na segunda-feira foi confirmada pelo delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto. Apesar de não saber o que motivou a ida do chefão do tráfico da maior favela do Rio à UPA, a polícia suspeita que ele teria sido atingido por um tiro ou passado mal após uma overdose de ecstasy associado a whisky.

Relatos dão conta de que Nem teria promovido uma festa de despedida antes de fugir do morro, já prevendo a operação de pacificação. A Secretaria Municipal de Saúde disse que não tem informações do atendimento do traficante na unidade, mas garantiu que o funcionamento do local foi normal.

O início da pacificação da Rocinha é uma tendência natural após a PM concluir o ciclo de operações nas comunidades em torno do estádio do Maracanã e no Complexo do Alemão.

Jornal do Brasil Jornal do Brasil
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