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Polícia

RJ: polícia investigará suposto cemitério clandestino na praia de Grumari

16 ago 2013 - 21h17
(atualizado às 21h17)
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Policiais da 42ª Delegacia de Polícia (Recreio) estiveram nesta sexta-feira na praia de Grumari, zona oeste do Rio de Janeiro, para averiguar uma denúncia de um suposto cemitério clandestino. De acordo com a informação, PMs desovariam corpos de pessoas no local. A acusação foi feita sob anonimato ao e-mail da ONG Rio de Paz. A delegacia investigará a denúncia e deve iniciar uma operação na região na próxima segunda-feira (19).

Segundo o e-mail, viaturas policiais chegam ao cemitério clandestino constantemente com os faróis apagados e entram numa via isolada paralela à praia. A denúncia afirma que o local não tem iluminação pública e é composto por mata fechada. O denunciante anônimo diz ainda que é possível ouvir barulho de tiros e, depois da ação, as viaturas passam novamente com os faróis apagados e somem. Ainda de acordo com a acusação, há anos os PMs desovam corpos na região e, de vez em quando, é possível sentir o mau cheiro dos cadáveres.

O delegado titular da 42ª DP, Carlos Henrique Pereira Machado, teve acesso ao e-mail e afirmou que ele “merece atenção, pois descreve o local com muitos detalhes e que há evidências de que pode haver um cemitério no local”.

O caso veio após a ONG Rio de Paz iniciar campanha para a população denunciar cemitérios clandestinos, em função do desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo, sumido desde 14 de julho, quando foi visto pela última vez entrando numa viatura da UPP da Rocinha, onde morava. Segundo o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa, existem vários pontos do Rio de Janeiro que são usados como desova de corpos. 

Jornal do Brasil Jornal do Brasil
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