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Polícia

RJ: polícia fecha fábrica e apreende 72 caça-níqueis

30 ago 2011 - 18h25
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Uma ação envolvendo cerca de 120 policiais civis prendeu, nesta terça-feira, nove pessoas em flagrante por contrabando, deteve nove por crimes de jogos de azar e apreendeu 72 máquinas caça-níqueis em Niterói e São Gonçalo (RJ). Além disso, os agentes fecharam uma fábrica clandestina de caça-níqueis.

Missa em homenagem à juíza Patrícia Accio ocorreu na igreja do Carmo, centro do Rio de Janeiro
Missa em homenagem à juíza Patrícia Accio ocorreu na igreja do Carmo, centro do Rio de Janeiro
Foto: Alessandro Buzas / Futura Press

De acordo com a polícia, a fábrica funcionava no número 3.285 da avenida Edson, bairro Lindo Parque, em São Gonçalo. A ação envolveu cerca de 120 oficiais em 39 equipes.

Na região de São Gonçalo, atuava a juíza Patrícia Acioli, que foi morta a tiros no início do mês, em frente a sua residência, em Niterói. Pelo menos cinco ligações ao Disque-Denúncia sobre ameaças à juíza foram enviadas para investigação no Tribunal de Justiça. Uma delas dava conta de que ex-policiais envolvidos com a máfia dos caça-níqueis estariam tramando a morte da magistrada.

Juíza estava em "lista negra" de criminosos

A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados mais de 20 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.

Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.

Fonte: Terra
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