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Polícia

Procurada por sexo em UPPs, 'Morena' teria tatuado a sigla

PMs teriam aparecido em fotos e vídeos que circulam em bate-papos no WhatsApp

17 abr 2014 - 14h51
(atualizado às 16h43)
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A Coordenadoria de Polícia Pacificadora do Rio de Janeiro já ouviu pelo menos 30 policiais militares em investigação sobre PMs que teriam aparecido com uma mulher de cabelos longos conhecida como "Morena das UPPs" em fotos e vídeos que circulam em bate-papos em grupos do aplicativo para celular WhatsApp. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora apura se a mulher estaria percorrendo as Unidades de de Polícia Pacificadora (UPPs) para manter relações sexuais com os PMs. A Coordenaria tenta identificar quais policiais teriam participado das "sessões de sexo", o local onde elas eram realizadas e se os atos aconteciam durante o horário de expediente deles.

Os policiais ouvidos são de oito UPPs nas regiões do Alemão e da Penha: Fazendinha, Nova Brasília, Adeus/Baiana, Alemão, Fé/Sereno, Chatuba, Parque Proletário e Vila Cruzeiro. Segundo a Coordenadoria, o fato de eles terem sido ouvidos informalmente não significa que eles são suspeitos. PMs da UPP da favela de São Carlos também deverão prestar depoimento.

.As investigações começaram na última segunda-feira e tem focado em detalhes das imagens, para descobrir possíveis fardas ou lugares que permitam saber onde os encontros teriam acontecido.

A morena de cabelos longos, chamada Patrícia, já foi identificada, mas a Coordenadoria ainda não conseguiu localizá-la para ouvir o depoimento dela. Conhecida ainda como "Pattyficação", ela é moradora da zona norte e tem uma tatuagem com o nome "UPP" na barriga.

Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, os policiais que forem reconhecidos podem responder a sindicância disciplinar na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM). O artigo 2.º, inciso I, do Decreto 71.500 de 1972, que rege o Conselho de Disciplina da PM, diz que  “praças serão submetidas a Conselho quando acusados oficialmente ou por qualquer meio lícito de comunicação social de ter: a. procedido incorretamente no desempenho do cargo; b. tido conduta irregular; c. por ter praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor militar ou decoro da classe”.

De acordo com a Coordenadoria, os policais podem ser punidos até com a expulsão da corporação.

Fonte: Terra
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