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Polícia

RJ: Marinha autoriza uso de blindados na ocupação da Maré

26 mar 2014 - 16h56
(atualizado às 18h31)
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Equipes do Exército buscam armas e munições enterradas por traficantes na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré
Equipes do Exército buscam armas e munições enterradas por traficantes na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Ministério da Defesa liberou nesta quarta-feira o uso de blindados da Marinha na ocupação do Complexo de Favelas da Maré, na zona norte do Rio. A autorização, assinada pelo ministro Celso Amorim, entra em vigor a partir de hoje.

Em nota, o ministério informou que a participação da Força Naval antecede, mas não representa ainda o emprego das Forças Armadas dentro do pedido de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) feito pelo governador Sérgio Cabral para o local. Para isso, ainda é necessária a publicação de uma autorização presidencial.

Por hora, os militares poderão atuar no Complexo da Maré apenas em missões de levantamento da área ou em serviços de inteligência. Com a GLO as Forças Armadas ganham poderes de polícia e ficam aptos a patrulhar, vistoriar e realizar prisões em flagrante na comunidade.

A participação dos militares foi solicitada por Cabral na sexta-feira, depois que uma série de ataques a Unidades de Polícia Pacificadora da cidade. O Ministério informou que a participação dos militares através da GLO ainda está sendo planejada.

Operação

O Exército fez uma operação de varredura para localizar armas e drogas que, segundo denúncia, foram enterradas no pátio do Ciep Samora Machel, na Favela Nova Holanda, Complexo da Maré. O efetivo do 1º Batalhão de Engenharia de Combate, com 15 homens, 10 deles munidos com detectores de metal, não encontrou armamento ou drogas.

Militares do 1º Batalhão de Engenharia de Combate-Escola do Exército buscam armas enterradas por traficantes no Complexo da Maré
Militares do 1º Batalhão de Engenharia de Combate-Escola do Exército buscam armas enterradas por traficantes no Complexo da Maré
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

Eles vasculharam uma horta atrás da escola, onde poderia haver material pertencente a criminosos, segundo as informações do serviço de inteligência do Batalhão de Operações Especiais, da Polícia Militar (Bope).

Os militares fizeram o trabalho vigiados por policiais do Bope, porque não poderiam portar armas, para evitar interferência na sensibilidade dos equipamentos usados para detectar minas de guerra.

Fonte: Terra
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