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Polícia

RJ: ex-chefe do tráfico da Mangueira recebe habeas-corpus

Ministério Público vai recorrer da decisão, que beneficia o traficante Alexander Mendes da Silva, o Polegar

22 abr 2013 - 16h25
(atualizado às 16h31)
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Apontado pela polícia como chefe do tráfico de drogas no morro da Mangueira, Polegar foi preso em 2011 no Paraguai
Foto: Divulgação

O ex-chefe do tráfico de drogas do morro da Mangueira, zona norte do Rio de Janeiro, recebeu um habeas-corpus do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio e pode ser solto a qualquer momento do presídio federal de segurança máxima de Porto Velho (RO). Alexander Mendes da Silva, o Polegar, foi preso no Paraguai em outubro de 2011, dois anos após deixar a Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, onde cumpria pena em regime semiaberto. O Ministério Público (MP) do Rio afirmou que vai recorrer da decisão do TJ na próxima quarta-feira.

RJ: chefe do tráfico na Mangueira é capturado no Paraguai

A decisão diz respeito a um processo de homicídio qualificado, ocorrido em 2003 durante uma rebelião em Bangu 3. A prisão presentiva foi anulada, mas Polegar terá de se apresentar mensalmente à Justiça e não pode se ausentar da região metropolitana do Rio de Janeiro. 

Apontado como chefe do tráfico no morro da Mangueira, ele estava foragido desde 2009, quando foi preso em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. O criminoso prestava serviços a uma quadrilha no país e usava uma identidade falsa em nome de José Targino da Silva Júnior.

Ousadia no crime

Polegar ficou conhecido em 2001, quando liderou uma das ações mais ousadas do crime organizado carioca. Para arrebentar uma das paredes da Polinter e liberar 14 presos, ele usou um caminhão.

Em janeiro de 2002, o traficante foi capturado no Ceará, mas só ficou preso por nove meses. Depois de sair da prisão, Polegar atacou uma delegacia, o Palácio Guanabara e o shopping RioSul, em Botafogo. O objetivo dos ataques foi distrair a polícia para garantir o êxito em sua fuga e na outros de integrantes de seu bando.

Condenado a 22 anos por tráfico e associação para o tráfico, Polegar obteve o benefício do regime semiaberto em 2009 e fugiu. Há suspeitas de que estivesse no Complexo do Alemão durante a invasão das forças de segurança durante a implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).

Fonte: Terra
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