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Polícia

RJ: após tiroteio, PM reforça policiamento na vila Cruzeiro

Tiroteio em área de UPP atrasou o início da corrida Desafio da Paz, no domingo

27 mai 2013 - 15h53
(atualizado em 28/5/2013 às 10h06)
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Tiroteio na vila Cruzeiro, na região da UPP do complexo do Alemão, no Rio, assustou participantes e atrasa início da corrida Desafio da Paz
Tiroteio na vila Cruzeiro, na região da UPP do complexo do Alemão, no Rio, assustou participantes e atrasa início da corrida Desafio da Paz
Foto: Marcus Pinto / Terra

Policiais militares de outras unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) foram deslocados para reforçar o policiamento na vila Cruzeiro nesta segunda-feira, um dia depois do disparo de tiros que atrasaram a realização da Corrida Desafio da Paz e assustaram moradores e participantes do evento. O caso está sendo investigado pela 22ª Delegacia de Polícia (Penha).

Parte dos disparos foi feita em uma localidade da vila Cruzeiro conhecida como Treze, próxima ao ponto de largada da corrida. Os tiros levaram os participantes a buscarem abrigo atrás de carros e dentro de estabelecimentos. Outros tiros foram disparados no Alto da Pedreira, no Complexo do Alemão.

A corrida teve percurso de cinco quilômetros entre a vila Cruzeiro, no Complexo da Pena, e o Complexo do Alemão, região que foi ocupada por forças de segurança no fim de 2010 e que recebeu UPPs no ano passado. A competição está em seu terceiro ano, e parte do trajeto acompanha o caminho que criminosos usaram para fugir da vila Cruzeiro durante a ocupação das Forças Armadas e da polícia.

Na manhã desta segunda-feira, escolas municipais e estaduais da região funcionaram normalmente e o comércio também abriu. Moradores que preferiram não ser identificados se dividiram entre os sentimentos de que houve uma ocorrência pontual e o de insegurança.

Uma idosa que se identificou apenas como Ana disse que deixou de ir à igreja ontem por causa do tiroteio e admitiu ter saído de casa receosa para fazer compras. "Está melhor, mas meio perigoso ainda", disse outra mulher, que ia com a filha ao comércio local.

Já Juberlita Florência, de 49 anos, moradora do Alemão há 23, manifestou tranquilidade: "A polícia está aí direto. Meus filhos foram para a escola hoje e meu marido foi trabalhar normalmente. Está tudo o.k.".

Na última quinta-feira, comércio e escolas do complexo do Alemão fecharam as portas depois de um tiroteio entre policiais e criminosos que terminou com a morte de um homem acusado pela polícia de chefiar o tráfico na região.

Agência Brasil Agência Brasil
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