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Polícia

RJ: após tiroteio com morte, moradores da Rocinha fazem manifestação

31 jan 2014 - 15h18
(atualizado às 15h21)
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Um grupo de moradores da favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, chegou a fechar a estrada da Gávea por alguns minutos na manhã desta sexta-feira em protesto contra a morte de um morador em um tiroteio envolvendo policiais do Batalhão de Choque. Parte do comércio da comunidade permanece fechada.

Segundo informações da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, policiais do Batalhão de Choque faziam um patrulhamento na estrada da Gávea por volta das 2h quando perceberam a aproximação de um grupo suspeito. Os agentes chegaram a revistar três pessoas, mas parte do grupo fugiu, atirando contra a polícia.

Ao correr atrás dos suspeitos, os policiais afirmam ter encontrado o corpo de Edilson Rodrigues da Silva Cardoso, 33 anos, caído em um beco. Parentes da vítima, no entanto, dizem que ele foi executado com um tiro à queima-roupa por um dos PMs.

Em nota, a Polícia Militar informou que as armas dos policiais que participaram da operação foram entregues à Divisão de Homicídios (DH), que investiga o caso. Segundo a Polícia Civil, os familiares da vítima já foram ouvidos e policiais militares e testemunhas estão prestando depoimento na unidade. A polícia aguarda agora o resultado da perícia feita no local e do confronto balístico.

Apesar de ter entrado para o programa de Unidades de Polícia Pacificadora ainda em setembro de 2012, tiroteios têm sido frequentes na Rocinha. Em julho, o morador Amarildo de Souza desapareceu depois de ter sido levado para prestar depoimento por PMs da UPP. Posteriormente um inquérito policial concluiu que ele foi morto após ter sido torturado por policiais da unidade.

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Fonte: Terra
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