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Polícia

Rio: falso médico que liberou menina é indiciado por homicídio

31 ago 2010 - 19h03
(atualizado às 19h17)
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O falso médico Alex Sandro da Cunha, que atendeu e liberou a menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, 5 anos, que entrou em coma e morreu, foi indiciado por homicídio doloso - quando há intenção de matar, afirmou, nesta terça-feira, a Polícia Civil.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Luiz Henrique Marques, da Delagacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav), Cunha confessou ser estudante de medicina e assumiu o risco de provocar eventuais mortes, já que não estava autorizado nem preparado para exercer a função de médico. O universitário teve a prisão decretada, pouco depois da morte da criança, há cerca de 15 dias.

A pediatra Sarita Fernandes é dona de uma clínica que presta serviços ao hospital e teria contratado Cardoso. Alex Cardoso está foragido. A menina, que pode ter sido vítima de maus-tratos antes da internação, morreu na última sexta-feira, 13.

Entenda o caso

Joanna morreu no início da tarde de sexta-feira, 13, no Hospital Amiu, em Botafogo, na zona sul, onde estava internada em coma desde o dia 19 de julho. Segundo o hospital, a menina sofreu uma parada cardíaca.

A menina foi internada no CTI do hospital da zona sul com um edema cerebral, hematomas nas pernas e sinais de queimaduras nas nádegas e no tórax, segundo parentes. A suspeita era que ela teria sido espancada e torturada pelo pai. O caso foi levado para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav).

Na investigação, a polícia descobriu que a menina havia sido atendida em outro hospital, o Rio Mar, na zona oeste, onde um falso médico teria dado alta a ela quando ainda estava desacordada. Ele foi identificado como um estudante do 5º período de Medicina.

Em depoimento, o estudante afirmou que havia sido contratado por Sarita Pereira, que teria uma clínica que prestava serviços ao Rio Mar. Ainda segundo a polícia, Souza afirmou que a mulher forneceu a documentação e o carimbo com nome e a inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM) de um médico para que ele usasse nos atendimentos.

Com informações do O Dia.

Fonte: Redação Terra
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