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Polícia

Rio: corpo de mediadora de conflitos do AfroReggae é sepultado

12 nov 2011 - 17h47
(atualizado às 17h54)
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O corpo da mediadora de conflitos do grupo AfroReggae Tânia Cristina Moreira, 44 anos, foi sepultado na tarde deste sábado em Duque de Caxias, na baixada fluminense. Ela foi assassinada após ter sido sequestrada em Vigário Geral, onde morava com sua família.

O cortejo ocorreu no cemitério Tanque do Anil, em Duque de Caxias, na baixada, mesma região onde seu corpo foi encontrado. A Polícia Civil investiga quem seria o assassino. Ainda neste sábado, parentes e amigos da vítima serão ouvidos por investigadores da Divisão de Homicídios.

Mães de dois filhos, Tânia foi retirada de dentro de sua casa por dois homens armados. Os criminosos a puseram dentro de um carro e seu corpo só foi encontrado no dia seguinte.

De acordo com o delegado da 60ª DP (Campos Elíseos), Robson da Costa, o corpo da mediadora estava em um matagal, localizado na região do Jardim Ana Clara, em Campos Elíseos. Ela estava vestida e tinha um ferimento no rosto.

O coordenador do AfroReggae, José Júnior, disse em sua conta no Twitter que fez o reconhecimento do corpo de Tânia. "Acabei de ver o corpo! Tânia foi assassinada. O corpo está no IML de Caxias", publicou.

A mediadora trabalhava há sete anos na organização e integra um grupo de cerca de 20 pessoas especializadas em conversar com criminosos para diminuir a violência de confrontos e negociar sua rendição. Mas José Júnior não acredita que o crime tenha relação com o trabalho da ONG.

Mediadora do AfroReggae cozinhava para "dono da favela":
Jornal do Brasil Jornal do Brasil
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