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Polícia

Rio: carro de juíza assassinada em Niterói passa por perícia

12 ago 2011 - 09h47
(atualizado às 11h54)
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Técnicos fazem na manhã desta sexta-feira a perícia do carro da juíza Patrícia Acioli, morta a tiros na madrugada de hoje, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O veículo foi atingido por 16 tiros. A perícia está sendo feita na Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

Carro da magistrada passa por perícia na DH, no Rio de Janeiro
Carro da magistrada passa por perícia na DH, no Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Futura Press

O marido de Patrícia, um policial militar, estava prestando depoimento por volta das 9h40. A polícia espera coletar informações sobre a rotina da magistrada.

Equipes da Divisão de Homicídios também estão na 4ª Vara de São Gonçalo, onde Patrícia trabalhava, e na casa da juíza, em Niterói. As imagens das câmeras de segurança do condomínio onde a juíza morava também são analisadas pela polícia.

Juíza estava em "lista negra" de criminosos

A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados pelo menos 15 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.

Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.

Fonte: Terra
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