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Polícia

Rio: 1ª turma da Tasso da Silveira leva apoio a alunos e parentes

10 abr 2011 - 18h08
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Um grupo de alunos de 1972, da primeira turma da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio, vai se oferecer para ajudar os atuais estudantes e as famílias das vítimas do ataque de um atirador na quinta-feira. Entre os ex-alunos, estão pedagogos, advogados, psicólogos e outros profissionais que vão disponibilizar parte de seu tempo para ajudar a aliviar a dor da tragédia, em que 12 estudantes foram mortos por outro ex-aluno.

Veja como foi o ataque aos alunos em Realengo

Veja localização de escola invadida por atirador

Segundo a psicopedagoga Roseane Lau Pacheco, o grupo vai procurar a direção da escola para marcar uma reunião e se oferecer para o que for preciso. "Quem precisar de ajuda, nós estaremos aqui. Essa escola sempre teve uma imagem positiva. No ano em que ela foi inaugurada, nós viemos para cá com muitos sonhos, muitas expectativas, e realmente conseguimos ser felizes e conseguimos crescer. E, de repente, acontece isso tudo. O sofrimento é muito grande. As famílias estão sofrendo muito", afirmou.

Na tarde deste domingo, em frente à escola, cerca de 30 ex-alunos, que se formaram em 1975, fizeram um ato em homenagem às vítimas. Eles ainda não sabem como será a comemoração dos 40 anos da escola, completados neste ano.

Atentado

Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e, segundo a polícia, se suicidou logo após o atentado. O atirador portava duas armas e utilizava dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola quando foi acionado. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão a Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.

Agência Brasil Agência Brasil
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