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Polícia

Réu confessa ter agredido cães em pet shop na zona norte do RJ

1 out 2013 - 22h04
(atualizado às 22h26)
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O funcionário e filho da dona do pet-shop Quatro Patas, no Engenho de Dentro, zona norte do Rio de Janeiro - onde, em outubro de 2012, foram registrados maus tratos a animais -, confessou nesta terça-feira em depoimento à Justiça fluminense que agrediu dois cachorros, Thor e Pink, que foram levados por seus donos ao estabelecimento. 

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/brasil/infograficos/maus-tratos-animais/iframe.htm" href="http://noticias.terra.com.br/brasil/infograficos/maus-tratos-animais/iframe.htm">veja o infográfico</a>

Para justificar as agressões, o réu afirmou que estava nervoso por conta de brigas constantes com dois ex-sócios da loja. “Infelizmente descontei nos dois cães. Fui irresponsável, mas não sou esse monstro que a televisão mostrou”, disse o comerciante, segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

A outra ré do processo é Solange Barroso Ferreira, dona do estabelecimento e mãe de Daniel. Solange afirmou que não sabia das agressões e que ficou surpresa quando as imagens foram divulgadas. “A loja tinha mais de 3 mil clientes. O ambiente era limpo e organizado. Não recebi reclamações desse tipo, nunca imaginei que algum dia fosse passar por essa situação”. 

Solange acrescentou também que a loja não vendia nenhum tipo de medicamento, e se limitava a oferecer serviços de banho e tosa e venda de brinquedos para cães. Os réus respondem por 14 acusações de maus-tratos a animais domésticos. 

Um ex-funcionário da pet shop, que prestou depoimento como testemunha de defesa, afirmou que desde que foi contratado pela loja, em junho de 2012, nunca viu Daniel dar banho nos cães.

Imagens mostram animais sendo mal tratados

Em outubro de 2012, foi divulgado um vídeo em que Daniel aparece agredindo cachorros enquanto dava banho nos animais. Segundo a testemunha, que ficou indignada com as agressões, os maus-tratos eram constantes. Alguns saíam machucados e traumatizados com as pancadas que levavam.

Na gravação, Daniel, além de dizer xingamentos, dá tapas, socos e garrafadas na cabeça dos animais, além de jogar água abundante no focinho a fim de afogar o animal. Patas e focinhos também eram amarrados com objetos inadequados. 

Solange negou que soubesse das agressões. Ela disse que, na falta de funcionários, ele chegou a trabalhar na loja alguns meses atrás. 

Fonte: Terra
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