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Polícia

Quadrilha de tráfico liderada por filho de vereador é investigada em SP

14 jan 2014 - 00h35
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Após cinco denúncias apresentadas pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio dos Promotores de Justiça Criminais de Paraguaçu Paulista, 90 pessoas são procuradas por tráfico interestadual de drogas.

As denúncias, totalizando 481 páginas, são consequência de uma investigação iniciada em 2012 pela Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (DISE) sobre possível rede de tráfico de drogas na região.

A investigação concluiu que a quadrilha, liderada pelo filho de um vereador de Paraguaçu Paulista, praticava o tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas nos municípios de Paraguaçu Paulista, Assis, Quatá, Rancharia, Ibirarema, Ilha Solteira, Bastos e outras cidades da região.

Segundo os Promotores os membros da associação criminosa utilizavam diversas expressões para referirem-se à droga, tais como: “negócio”, “baguio”, “vaca”, “dinheiro”, “cheque”, “uísque”, “litrão”, “p”, “remédio”, “coxinha”, “ração”, “rocha”, “dama”, “chá”, “camisa”, “k”,  e “verdinho”.  

As investigações constataram que a associação criou células e alguns traficantes intermediários passaram a chefiar grupos para atuarem em municípios vizinhos a Paraguaçu Paulista. A droga era adquirida em Mato Grosso do Sul e levada até  Paraguaçu Paulista, de onde era distribuída. Em uma operação, mais de 130 quilos de maconha foram apreendidos nesse trajeto.

Em outubro de 2013, todos os identificados como membros da organização criminosa foram presos em uma operação policial na qual também foram apreendidos carros, dinheiro e computadores.

Ao longo da investigação já haviam sido realizadas diversas prisões em flagrante e, agora, foi apresentada a acusação contra aqueles que ainda não haviam sido denunciados por narcotráfico. As denúncias, apresentadas no dia 19 de dezembro, foram divididas, de forma a abranger cada uma um núcleo da associação criminosa.

As cinco denúncias já foram recebidas pela Justiça e, com isso, todos os apontados pelo Ministério Público como autores dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico passaram a ser réus na ação penal que tramita na  2ª Vara de Paraguaçu Paulista. O processo tramita em segredo de Justiça

Fonte: Terra
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