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Polícia

Professores prestam depoimento sobre chacina em Realengo

7 abr 2011 - 17h16
(atualizado às 17h20)
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Os professores da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, prestaram depoimento na tarde desta quinta-feira, na Delegacia de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca. No local também estava o policial que baleou o atirador momentos antes dele se matar. Ele deve prestar depoimento ainda hoje.

O atirador levou consigo a carta para o atentado; nela disse ser um homem puro, que não queria ser tocado por pessoas impuras
O atirador levou consigo a carta para o atentado; nela disse ser um homem puro, que não queria ser tocado por pessoas impuras
Foto: Divulgação / Divulgação

Veja localização de escola invadida por atirador

Nesta tarde, a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, acompanhou policiais da Delegacia de Homicídios e peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) na visita à casa de Wellington Oliveira, em Sepetiba, zona oeste do Rio.

De acordo com a polícia, um cenário de caos foi encontrado na residência do atirador, com móveis quebrados e o disco rígido do computador queimado. Um novo bilhete, de conteúdo não divulgado, foi encontrado no chão do quarto de Wellingnton. Duas pessoas da família acompanhavam as buscas.

Atentado

Um homem matou pelo menos 11 crianças a tiros após invadir uma sala de aula da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da escola e se suicidou logo após o atentado. Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma.

Wellington entrou na instituição alegando ser palestrante, e as razões para o ataque ainda são desconhecidas. O comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, coronel Djalma Beltrame, afirmou que o atirador deixou uma carta de "teor fundamentalista", com frases desconexas e incompreensíveis e menções ao islamismo e a práticas terroristas.

Os feridos foram levados para os hospitais estaduais Albert Schweitzer (que recebeu a maior parte das vítimas) e Adão Pereira Nunes, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e o Hospital da Polícia Militar.

Fonte: O Dia
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