PUBLICIDADE

Polícia

Presidente do Cruzeiro atribui inquérito da PF a mal entendido

20 mai 2010 - 18h34
(atualizado às 19h31)
Compartilhar
Hermano Freitas

O presidente do Cruzeiro, José Perrella de Oliveira Costa, desqualificou nesta quinta-feira a investigação da Polícia Federal contra ele e seu irmão por enriquecimento ilícito na venda do jogador Luisão. De acordo com ele, o inquérito é fruto de "um mal entendido". Segundo Perrella, que também é deputado pelo PDT, houve dois pesos e duas medidas na avaliação da venda dos direitos do jogador Luisão.

Perrella nega acusações
Perrella nega acusações
Foto: Washington Alves/Vipcomm / Divulgação

O inquérito conclusivo da Polícia Federal mostra que o defensor da Seleção Brasileira foi negociado por US$ 2,5 milhões para o Central Espanhol Futebol Clube, do Uruguai. Depois, o clube uruguaio teria repassado o jogador por US$ 1,6 milhão - cerca de US$ 1 milhão a menos.

"Eu vendi 100% dos direitos do jogador por US$ 2,5 milhões ao Benfica, enquanto o clube uruguaio vendeu 50% por US$ 1,6 milhão", disse. Segundo o dirigente, a transação rotineira e comum no futebol.

A PF sustenta que se trata de uma ponte comercial usada para ocultar recursos não declarados ao fisco. O presidente do Cruzeiro afirmou que a investigação vem desde 2003 e que a quebra do seu sigilo bancário e o do clube mineiro "não deu em nada". "Eu derrubo isso na hora na Justiça, fácil", disse.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade