O diretor da Polícia Científica do Paraná, Leon Grupenmacher, disse na quarta-feira que a adolescente Tayná Adriane da Silva, 14 anos, não foi violentada sexualmente. A garota foi encontrada morta em junho em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Grupenmacher afirmou que não havia sinais de violência sexual no corpo da vítima e que as investigações encontraram sêmen apenas na calcinha da jovem, mas não em partes íntimas. Ele não forneceu mais detalhes sobre os laudos do caso, mas garantiu que a hipótese de violência sexual foi descartada. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo.
A versão anterior da polícia sustentava que Tayná teria sido estuprada e morta por quatro funcionários de um parque de diversões. Os suspeitos chegaram a confessar os crimes, mas um teste de DNA mostrou que eles não estupraram a garota. Os funcionários alegaram ter sido torturados para assumir a responsabilidade dos crimes.
Policiais acusados de torturar os quatro acusados de estuprar e matar a menina Tayná Adriane da Silva, 14 anos, chegam ao Fórum de Colombo
Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo / Futura Press
Familiares também compareceram ao tribunal. Caso a Justiça determine que a confissão dos suspeitos do assassinato ocorreu sob tortura, ela poderá ser anulada
Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo / Futura Press
Quatro homens foram presos por suspeita de estuprar e matar a jovem Tayná em um parque de diversão
Foto: Polícia Civil do Paraná / Divulgação
Polícia durante busca pelo corpo da menina com a ajuda de um dos suspeitos de cometer o crime
Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo / Futura Press
Um grupo de moradores, revoltados com o assassinato, foi até o parque de diversões e destruiu brinquedos
Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo / Futura Press
Tayná foi morta no dia 25 de junho, em Colombo (PR)
Foto: Facebook / Reprodução
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